Pesquisa Escolar

Dia das Mães

O dia das mães é comemorado, aqui no Brasil, no segundo domingo de maio.


  

As mães merecem respeito e carinho de seus filhos


No segundo domingo de maio comemora-se o dia das mães.
A data surgiu em virtude do sofrimento de uma americana que, após perder a mãe, passou por um processo depressivo. As amigas mais próximas de Anna M. Jarvis, para livrá-la de tal sofrimento, fizeram uma homenagem para sua mãe, que havia trabalhado na guerra civil do país. A festa fez tanto sucesso que em 1914, o presidente Thomas Woodrow Wilson oficializou a data, e a comemoração se difundiu pelo mundo afora.
As mães são homenageadas desde os tempos mais antigos. Os povos gregos faziam uma comemoração à mãe dos deuses, Reia. Na Idade Média os trabalhadores que moravam longe de suas famílias ganhavam um dia para visitar suas mães, que os ingleses chamavam de “mothering day”.
Mãe é a mulher que gera e dá à luz um filho, mas também pode ser aquela que cria um ente querido como se fosse sua geradora, dando-lhe carinho e proteção.
As mães merecem respeito e muito amor de seus filhos, pois fazem tudo para agradá-los, sofrem com seus sofrimentos e querem que estes estejam sempre bem.
Com o passar dos anos, o dia das mães aqueceu o comércio de todo o mundo, pois os filhos sempre compram presentes para agradá-las e para agradecer toda forma de carinho e dedicação que recebem ao longo da vida.
Nas diferentes localidades do mundo, a comemoração é feita em dias diferentes. Na Noruega é comemorada no segundo domingo de fevereiro; na África do Sul e Portugal, no primeiro domingo de maio; na Suécia, no quarto domingo de maio; no México é uma data fixa, dia 10 de maio. Na Tailândia, no dia 12 de agosto, em comemoração ao aniversário da rainha Mom Rajawongse Sirikit. Em Israel não existe um dia próprio para as mães, mas sim um dia para a família.
No Brasil, assim como nos Estados Unidos, Japão, Turquia e Itália, a data é comemorada no segundo domingo de maio. Aqui, a data foi instituída pela associação cristã de moços, em maio de 1918, sendo oficializada pelo presidente Getúlio Vargas, no ano de 1932.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia



Pau Brasil

Árvore do Brasil, cuja madeira fornece uma tinta vermelha, por ser abundante nas matas do litoral, no século XVI, deu origem ao nome Brasil, com que se passou a designar a Terra de Santa-Cruz.

Pode alcançar mais de 20 metros de altura e circunferência superior a 1,50m. Seu tronco é quase reto, áspero, com galhos sinuosos e casca cinza-escura. Possui folhas verdes luzentes, flores amarelas, discretamente perfumadas. O fruto é uma vagem de cor prata que quando madura, abre com o calor. A semente é irregularmente circular, marrom-claro, passando a escuro com o tempo e germina após cinco dias.

O pau-brasil foi, juntamente com a arara e o papagaio, o primeiro produto de exportação do Brasil. Desde o descobrimento da Terra de Vera Cruz, até o aparecimento dos corantes artificiais em 1875, ocupou lugar de destaque na lista dos produtos exportados para a Europa.

Na época do descobrimento, foi o primeiro produto a despertar o interesse comercial dos descobridores. Chegou a ser incluído na lista das espécies vegetais em extinção, por ter sido usado desordenadamente, sem nenhuma preocupação para com o equilíbrio da natureza.

Com o aparecimento da indústria têxtil, a França foi um dos países mais interessados em obter tecidos na cor púrpura, que era símbolo de nobreza dos povos do Oriente. O pau-brasil, especialmente o nativo de Alagoas e Pernambuco, era o preferido pelo mercado europeu, talvez pela coloração forte e duradoura.

Pode-se dizer que São Lourenço da Mata, em Pernambuco, funcionou como uma espécie de empório (centro de comercio internacional) do pau-brasil enviado para a Europa. De uma só vez, em 1761, chegou-se a embarcar 14.558 quintais (peso correspondente a quatro arrobas – cerca de 60kg); em 1765, através de vários embarques, seguiram 34.428 quintais; em 1770, 10.444 quintais de uma vez e 10.336 de outra; em 1771, 24.499 quintais.

A primeira ação de D. Manoel em defesa do pau-brasil foi considerar a sua exportação como monopólio da Coroa, contrariando os governos da Inglaterra, Holanda, Espanha e principalmente da França. Os franceses ainda tentaram se apoderar da “rota do pau-brasil”, mas não conseguiram graças à ação de Portugal no campo diplomático e no campo bélico.

Outra medida tomada por D. Manoel em defesa do pau-brasil foi um contrato de arrendamento com um grupo de mercadores dirigido por Fernão de Noronha, um poderoso armador e comerciante português, pessoa de grande prestígio junto ao Rei, descobridor da ilha de Fernando de Noronha que, mais tarde, tomou seu nome. Fernão não conseguiu cumprir totalmente seu compromisso, porque além das lutas contra a pirataria, lutava também contra os índios que colaboravam com os piratas na obtenção do pau-brasil, em troca de bugigangas e utensílios diversos.

Em decorrência da exploração sem planejamento, o pau-brasil foi extinto das matas, mais do que isso, foi esquecido, lembrado apenas como história ou no dia da árvore. Em 1961, quando Jânio Quadros era Presidente da República, aprovou o Projeto n.3.380/61, que declara o Pau-Brasil árvore nacional e o Ipê Amarelo, a flor nacional.

A Lei n. 6.607, de 7 de dezembro de 1978 (publicada no Diário Oficial da União em 12 de dezembro de 1978) declara o pau-brasil Árvore Nacional e institui o dia do pau-brasil.






Tiradentes 



No dia 21 de abril comemora-se o dia de Tiradentes. Joaquim José da Silva Xavier, nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del Rei em Minas Gerais, no ano de 1746, tornou-se o mártir da Inconfidência Mineira.
Tiradentes ficou órfão de mãe aos nove anos de idade, perdeu o pai aos onze anos, e foi criado pelo padrinho na cidade de Vila Rica, hoje conhecida como Ouro Preto.
O apelido de Tiradentes veio da profissão de dentista que exercera com muita responsabilidade, mas o ofício que mais lhe promoveu foi o de soldado, integrante do movimento da Inconfidência Mineira - que o levou à morte em praça pública, por enforcamento e esquartejamento.
A Inconfidência Mineira foi um abalo causado pela busca da libertação do Brasil diante da monarquia portuguesa, ocorrendo por longos anos, no final do século XVIII.
Na cidade de Vila Rica e nas proximidades da mesma eram extraídos ouro e pedras preciosas. Os portugueses se apossavam dessas matérias-primas e as comercializavam pelos países europeus, fazendo fortuna à custa das riquezas de nosso país, ou seja, o Brasil era grandemente explorado por essa nação.
O reinado de Portugal no Brasil cobrava impostos caríssimos (o quinto) e a população decidiu se libertar das imposições advindas do governo português. A sociedade mineira contrabandeava ouro e diamante, além de atrasar o pagamento dos impostos.
Com o fortalecimento das ideias contra os portugueses, aconteceu a Inconfidência Mineira, tendo como principais objetivos: buscar a autonomia da província; conseguir um governo republicano com mandato de Tomás Antônio Gonzaga; tornar São João Del Rei a capital; conseguir a libertação dos escravos nascidos no Brasil; dar início à implantação da primeira universidade da região; dentre outros.
Durante o movimento, as notícias de que os inconfidentes tentariam derrubar o governo de Portugal chegaram aos ouvidos do imperador, que decretou a prisão deles. Tiradentes, para defender seus amigos, assumiu toda a responsabilidade pelo movimento e foi condenado à morte.
O governo fez questão de mostrar em praça pública o sofrimento de Tiradentes, a fim de inibir a população de fazer manifestos que apresentassem ideologias diferentes. Em 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu o trajeto, chegando à cadeia pública da região, foi enforcado após a leitura de sua sentença condenatória.
Ainda hoje podemos ver o museu da Inconfidência Mineira, que está localizado na Praça Tiradentes, na cidade de Ouro Preto, local onde é preservada a memória desse acontecimento tão importante da história do Brasil, com o ciclo do ouro e as obras de arte de Aleijadinho.



Equipe Brasil Escola



Descobrimento do Brasil
No ano de 1500, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras, 13 caravelas comandadas pelo fidalgo português Pedro Álvares Cabral avistaram terra na região do Monte Pascoal. Na verdade, os portugueses acreditavam que tudo era apenas um grande monte, até que Cabral suspeitou que existia uma faixa de terra também, chamando o local de Ilha de Vera Cruz. Após outras expedições portuguesas na região, foi descoberto que não se tratava de uma ilha, mas sim de uma enorme área continental, fazendo com que novamente o nome fosse alterado para Terra de Santa Cruz. Após a descoberta do pau-brasil, em 1511, a região ficou conhecida pelo nome que possui atualmente: Brasil.


Muitos críticos salientam que o emprego do termo “descobrimento” é baseado em uma visão eurocêntrica, uma vez que já existiam muitos povos indígenas habitando o Brasil. Para evitarem guerras e disputas territoriais, a fim de melhor poderem explorar as novas terras, Portugal e Espanha elaboram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. O Tratado estabelecia que Portugal ficaria com as terras a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde) e a Espanha, com terras a oeste desta linha.


Mesmo após a descoberta de uma potencial área de exploração, Portugal ainda mantinha seu foco no comércio com as Índias, visto que as especiarias da região eram muito apreciadas. No Brasil, passaram a explorar unicamente o pau-brasil, uma árvore possuidora de uma madeira de tom avermelhado muito comercializada no velho continente. Para a exploração do pau-brasil, os portugueses usavam o trabalho indígena por meio da política do escambo: os colonizadores davam insignificantes presentes (espelhos, apitos, etc.) em troca do trabalho indígena.


A partir de 1530, após a expedição de Martin Afonso de Souza, Portugal passou a se interessar mais pelo Brasil, visto as potencialidades de exploração. Além disso, muitos piratas estrangeiros roubavam ilegalmente o pau-brasil, crescendo também a ameaça de uma ocupação estrangeira definitiva. Assim, a metrópole decidiu, de fato, colonizar o Brasil, resultando na experiência do plantio de cana-de-açúcar e do surgimento do sistema de capitanias hereditárias.

Origem do nome Brasil

O nome do Brasil foi simbolicamente relacionado à natureza e à paisagem brasileira pelos portugueses que colonizaram o país.

A paisagem diversificada das terras tupiniquins motivou a procura pelo nome ideal para representar a região encontrada
Assim que chegaram ao território brasileiro em 1500, os viajantes portugueses estiveram diante de uma terra que inicialmente para eles era uma ilha. Após outras expedições e do reconhecimento territorial, os lusitanos perceberam que estavam diante de uma área de proporção continental. Iniciava-se, então, uma discussão simbólica e importante acerca do nome a ser dado para a terra recém-descoberta.
Essa incerteza em relação ao tamanho do território gerou o primeiro nome da região que foi “Ilha de Vera Cruz”. Esse primeiro nome foi dado por Pedro Álvares Cabral quando chegou à terra recém-encontrada, porém, a discussão em torno da escolha de um nome para essa região da América estava apenas começando. Foi na expedição de Gonçalo Coelho – a mando do rei D. Emanuel – que os portugueses, tendo melhor conhecimento do tamanho do território, criaram outros nomes para a região, como “Terra dos papagaios” e “Terra de Santa Cruz”, sendo esta última nomenclatura criada pelo rei português D. Emanuel.    
A procura pelo nome ideal que representasse a terra gerou certa confusão, tanto que Pedro Vaz de Caminha em sua carta enviada ao rei de Portugal utilizou dois termos diferentes sobre o mesmo território, Terra de Vera Cruz e Ilha de Vera Cruz. Essa confusão realçava a problemática em torno da criação de um nome para uma terra até então desconhecida pelos europeus, mas que chamava a atenção pelo sua paisagem diversificada e diferente do cenário das cidades europeias.
Outro nome logo surgiu a partir das primeiras extrações de pau-brasil das florestas. Os navegantes começaram a denominar o território de Brasil por causa dessa árvore que durante as três primeiras décadas foi o principal motivo de viagens dos portugueses à região encontrada por Cabral. Portanto, o nome Brasil fixou-se no imaginário dos viajantes e dos colonizadores e prevaleceu sobre as outras nomenclaturas.  
Contudo, a polêmica em relação ao nome do território que hoje se chama Brasil voltou à tona na escrita de alguns estudiosos após o processo de colonização da América Portuguesa. No início do século XX, autores como Adolfo Varnhagen e Capistrano de Abreu contestaram a versão original de que o nome Brasil teria surgido em virtude da extração de pau-brasil. Na concepção de Capistrano, a origem do termo relaciona-se à existência de uma ilha imaginária na costa da Irlanda. Essa ilha irlandesa era um local cercado por misticismo e sua existência real não foi comprovada.
Essa ilha era denominada de “Brazil” e, durante a Idade Média, ela foi até mesmo representada em mapas que induziram à comprovação de sua materialidade. Esse local era cercado por mistérios e as tradições célticas afirmavam que o rei “Brasal” fixou moradia nela após sua morte. Dessa forma, poetas relatavam que essa ilha coberta de bruma não era de fácil acesso, e o simbolismo em volta dela continuava vivo. Como os portugueses tinham a representação desta curiosa ilha em seus mapas, alguns escritores do século XX, como Gustavo Barroso, defenderam a tese de que o nome do Brasil estaria relacionado originalmente a esta ilha, e não à extração de pau-brasil como se acreditava.

Por Fabrício Santos

Graduado em História

A lei assinada pela princesa Isabel não modificou a condição de vida dos negros libertos

 A partir da segunda metade do século XIX, vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do desenvolvimento nacional. Enquanto as nações europeias se industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade ao preservar a escravidão como prática rotineira.

 De fato, mais do que uma questão moral, a escravidão já apresentava vários sinais de decadência nessa época. A proibição do tráfico encareceu o valor de obtenção de uma peça e a utilização da força de trabalho dos imigrantes europeus já começava a ganhar espaço. Com isso, podemos ver que a necessidade de se abandonar o escravismo representava uma ação indispensável para que o Brasil viesse a se integrar ao processo de expansão do capitalismo.

 A Inglaterra, mais importante nação industrial dessa época, realizava enormes pressões para que o governo imperial acabasse com a escravidão. Por de trás de um discurso humanista, os britânicos tinham interesse real em promover a expansão do mercado consumidor brasileiro por meio da formação de uma massa de trabalhadores assalariados. Paralelamente, os centros urbanos brasileiros já percebiam que o custo do trabalhador livre era inferior ao do escravo.

Respondendo a esse conjunto de fatores, o governo brasileiro aprova a Lei Eusébio de Queiroz, que, em 1850, estipulou a proibição do tráfico negreiro. Décadas mais tarde, a Lei do Ventre Livre (1871) previa a liberdade para todos os filhos de escravos. Esses primeiros passos rumo à abolição incitaram a criação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão e, três anos mais tarde, no estabelecimento da Confederação Abolicionista, em 1883.

Apesar de toda essa efervescência abolicionista manifestada em artigos de jornal, conferências e na organização de fugas, vários membros da elite rural se opunham a tal projeto. Buscando conter a agitação dos abolicionistas, o Império Brasileiro aprovou a Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários, que previu, no ano de 1885, a libertação de todos os escravos com mais de 65 anos de idade. Na prática, a lei atingia uma ínfima parcela de escravos que detinham um baixo potencial produtivo.

 Dando continuidade à agitação abolicionista, vemos que o ano de 1887 foi marcado pela recusa do Exército brasileiro em perseguir escravos e a clara manifestação da Igreja Católica contra tal prática. No ano seguinte, assumindo o trono provisoriamente no lugar do pai, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, no dia 13 de maio. Possuindo apenas dois artigos, a lei previu a libertação dos escravos em território brasileiro e a revogação de qualquer lei que fosse contrária a essa medida.

    Apesar de estabelecer um marco no fim da escravidão, a Lei Áurea não promoveu transformações radicais nos cerca de 750 mil escravos libertos em território brasileiro. Sem nenhum amparo governamental, os alforriados se dirigiram para as grandes cidades ou se mantiveram empregados nas suas propriedades de origem. De fato, ao invés de promover a integração do negro à sociedade, a libertação foi seguida pelo aprofundamento da marginalização das camadas populares no Brasil.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola


O Dia do Trabalho é uma data universal.

   Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago.

     Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para, assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.

     Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nessa data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em 
muitos deles.

Dia 5 de junho – Dia Internacional da Ecologia e do Meio Ambiente




Cuidando do Planeta Terra

Falar sobre meio ambiente tem se tornado cotidiano em diferentes locais de nossa convivência, na escola, no trabalho, nos cursos e dentro de casa. A publicidade agora mostra as faces da não preservação ambiental gerada ao longo de anos de destruição, falta de cuidado e egoísmo. O que ocorre é que, na maioria das vezes, esse diálogo permanece na fala, sem uma prática efetiva. 

Assim, os professores de uma maneira multidisciplinar devem incentivar os alunos e, principalmente, os pais, tios e avós dos estudantes, que já possuem hábitos - há muito formados – a colocar em prática àqueles que são indispensáveis em razão da realidade atual do planeta. 

Para que o dia seja comemorado de uma maneira diferente, sugiro que o professor entenda o que é o dia Internacional da Ecologia e do Meio Ambiente na página: 
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-mundial-do-meio-ambiente-ecologia.htm e a partir desse entendimento busque com os outros professores e coordenação pedagógica o que cada um pode fazer em sua disciplina para incentivar o consumo consciente, a preservação da água, do solo, das plantas e animais. 

Trabalhando esses assuntos em sala de aula, o aluno desperta seu interesse, fazendo com que ele ensine e corrija as falhas das pessoas com as quais convive. Além disso, é interessante que a equipe de professores faça uma semana ambiental para discussão dos problemas globais, mas principalmente dos problemas locais relacionados ao tema. Nesse período deve haver debates e ideias para melhorias que podem ser realizadas em casa, na escola e, depois, na comunidade, com possíveis reivindicações aos governantes. 

Algumas visitas a casas de alunos e outros moradores devem ocorrer para sugerir maneiras de estabelecer uma harmonia ecológica, ensinando como fazer a separação de lixo corretamente e a compostagem, pesquisando o local mais próximo das casas para envio de materiais recicláveis e pilhas, ou a entender a rotina dos catadores de lixo do setor, pessoas tão importantes no contexto social e ecológico. Pode-se combinar com a vizinhança um dia e horário melhor para todos, para que estes catadores recolham materiais descartados pela maioria, mas que também são fontes de renda para muitas pessoas. 

Com estas atitudes, não só comemora-se a data, mas se proporciona formas de rever os hábitos e atitudes para a melhoria do meio ambiente. 

Por Giorgia Lay-Ang 
Graduada em Biologia 
Equipe Brasil Escola


Dia dos Pais: criado nos Estados Unidos em 1910 por Sonora Louise.
A origem do dia dos pais é semelhante ao Dia das Mães, já que a ideia inicial das duas datas era de instituir datas que proporcionassem respeito pelos pais, bem como fortalecer os laços familiares. 

Nos Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dood, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dood, criou o Dia dos Pais em 1909. Sonora teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais ao ouvir um sermão dedicado às mães. Além de admirar o pai, o objetivo de Sonora era homenageá-lo devido o grande esforço que John tivera para criar os filhos sozinhos, após o falecimento da esposa em 1898 quando dava a luz ao sexto filho. John criou o recém-nascido e seus outros cinco filhos sem ajuda de ninguém. 

Em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washington, nos Estados Unidos. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de Junho de 1910. A data tornou-se uma festa nacional, foi oficializada pelo presidente americano Richard Nixon em 1972. 

Nos Estados Unidos, o dia dos pais é comemorado no terceiro domingo de Junho. Outros países como: África do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Eslováquia, Filipinas, França, Hong Kong, Holanda, Índia, Irlanda, Japão, Malta, Macau, Malásia, México, Peru, Reino Unido, Turquia, Venezuela; também comemoram na mesma data. 

O dia dos pais no Brasil, onde a comemoração é no segundo domingo de Agosto, tem como autor da data o publicitário Sylvio Bherinh, em meados da década de 50, festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola